quinta-feira, 6 de setembro de 2012

REFORMULAÇÃO DAS GARAGENS

RELATÓRIO

SITUAÇÃO DO CONJUNTO JORNALISTAS: NECESSIDADE URGENTE DE REFORMULAÇÃO DO USO DAS GARAGENS

INTRODUÇÃO
Ao se fazer uma analogia entre o Condomínio Jornalistas e a situação do centro de Manaus, em que a Prefeitura Municipal resolveu interditar o acesso de veículos em alguns pontos do referido centro, sob os seguintes argumentos: as ruas podem desabar a qualquer momento, seja daqui a semanas, meses ou mesmo anos, a situação do Conjunto Jornalistas se encontra, de maneira similar, extremamente precária.
Justifica-se essa analogia mediante o tipo de terreno em que foi construído o Conjunto Jornalistas (terreno alagadiço), como também o tempo de construção do mesmo, ou seja, o Conjunto já possui cerca de trinta anos, como também o uso indevido, ao longo dos anos, das garagens individuais.
Portanto, com o objetivo de alertar os condôminos sobre a situação precária do Conjunto Jornalistas, assim como apresentar sugestões para amenizar o problema, o presente relatório é composto de uma série de fotografias, as quais não necessitariam de palavras para demonstrar a situação do Conjunto, o que gera a consequente preocupação sobre a grande responsabilidade que recai sobre a atual Administração do Conjunto.

1 A SITUAÇÃO DA ÁREA TÉRREA DOS BLOCOS     
A situação precária do térreo dos blocos é visivelmente causada pelo peso dos veículos, estacionados em um piso que não foi construído para essa finalidade, uma vez que, conforme estipulado nas normas do Condomínio, cada apartamento tem direito apenas a uma vaga de estacionamento, claramente delimitada.
Entretanto, a realidade é que, nas garagens, grande parte dos condôminos estaciona mais de um veículo. E, infelizmente, quando estaciona apenas um veículo, ultrapassa a área devida para esse estacionamento. Para tanto, foram construídas, indevidamente, rampas de acesso, as quais têm sido usadas, também indevidamente, ao longo dos anos.
Desse modo, no dia 19 de julho, às 14h00min, foram tiradas algumas fotografias que retratam fielmente a alarmante situação de todos os blocos que compõem o Conjunto, como se verá a seguir.
As seguintes Figuras comprovam o estacionamento de veículos, muito além do que seria razoável, uma vez que ultrapassam as colunas de sustentação do bloco, ou seja, encontram-se estacionados justamente onde passa a rede de esgoto. Acrescente-se que, no período noturno, o número de automóveis, assim estacionado, torna-se muito mais expressivo. Portanto, o peso excessivo dos veículos provoca o afundamento dessa área, gerando constantes problemas de entupimento e remediações, ou seja, o comprometimento dessas caixas exige total e urgente reformulação das mesmas.





As Figuras, a seguir, comprovam o comprometimento das colunas de sustentação dos blocos. Destaca-se que todos os blocos apresentam esse tipo de comprometimento: afundamento do piso ao redor das colunas e visível infiltração. Inclusive, algumas vigas de sustentação já apresentam perigosas rachaduras.







Outro grave problema, retratado a seguir, demonstra a falta de manutenção do Conjunto, a qual também se manifesta de forma geral por todos os blocos, principalmente no Bloco “F”.
Esse problema decorre do fato de que, embora existam funcionários contratados para esse serviço, os mesmos demonstram total falta de vontade e desobediência às ordens emanadas da Administração. São funcionários antigos, os quais, seguros de que o Condomínio não possui recursos para demiti-los, fazem apenas o que querem e ainda alardeiam que “o Condomínio não tem dinheiro para demiti-los”, o que de fato corresponde à realidade.
Destaca-se que esse grande problema sentido pela Administração do Condomínio concorre para o advento de insatisfação e contaminação de servidores recentemente contratados. Em outras palavras, os servidores recentemente contratados sentem-se injustiçados em frente da situação dos mais antigos, uma vez que observam que os mesmos não trabalham em prol do Condomínio, mas recebem um salário superior ao deles e sentem-se seguros mediante a impossibilidade de demissão. Portanto, o clima organizacional do Condomínio pode ser considerado extremamente insatisfatório.

      



   Finalmente, a Figura, a seguir, retrata o aspecto do térreo dos blocos, que prevalece no conjunto Jornalistas, o que demonstra a desumanização da área, ou seja, a prevalência dos automóveis em detrimento dos seres humanos, que habitam o Condomínio.



2 SUGESTÕES PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS RELATADOS

Excetuando-se o problema gerado pelo insatisfatório clima organizacional (cuja solução seria a completa renovação do quadro de servidores), a resolução dos graves problemas acima relatados seria a de levar a efeito o estrito cumprimento das normas que regem o Condomínio Jornalistas, ou seja, cada apartamento passaria a ter o direito de possuir apenas uma vaga de estacionamento, como era demarcada no início de sua construção.
Para que essa norma fosse cumprida, seria necessário remover todas as rampas de acesso, conforme s Figura abaixo.



           
Depois de removidas as citadas rampas, deveria haver obstáculos de acesso às áreas em que estão assentadas as colunas e a rede de esgoto (como, por exemplo, pequenas colunas fixas), além do desnível do piso. Essas áreas, desse modo, passariam a ser recobertas de pisos especiais, o que humanizaria e valorizaria todo o Condomínio.
Quanto aos moradores que possuem mais de um veículo, o Condomínio poderia disponibilizar vagas extras de estacionamento, conforme planejamento próprio para esse fim, uma vez que existem áreas disponíveis em toda a extensão do Conjunto.
Finalmente, após a aprovação dessas sugestões pela Assembleia, a Administração do Condomínio se responsabilizará, em caráter de urgência, pela apresentação do projeto que remediará a precária situação relatada. Para tanto, seria importante que se formasse uma comissão de proprietários (pelo menos em número de cinco componentes), para tratar especificamente da elaboração e execução do projeto e, assim, garantir a transparência na utilização dos recursos a serem arrecadados.

Manaus, 20 de julho de 2012
                                                                                           
Roseane Leitão Faria
Síndica

Franklin Ferreira Rezende
Subsíndico

Maria Luiza Damasceno de Araújo
Conselheira
                                                                                                      










Um comentário:

Flávio Barros disse...

Rose, tem que começar a multar esses moradores.

Infelizmente o brasileiro só aprende quando mexe no bolso.

Mais uma vez parabéns pela administração.


Flávio Barros